quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Chão de março


O necessário deleite
da fumaça quente
que aquece os pulmões
nos rigorosos invernos
da solidão.

Trago. Trago. Mais um trago.
Ainda trago nas costas o peso da existência.

E, de novo, agosto.
A meu gosto, deitaria num chão de março,
pra chuva diluir qualquer resquício de lágrima
e dor.

(AGO/2012)


CP

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